Militante do Estado Islâmico assiste à queimada das caixas de comida, contendo carne bovina e de frango, que seriam doadas a refugiados, na Síria. (Foto: Reprodução/The Independent) |
O Estado Islâmico (EI) queimou viva uma família inteira — uma mãe e quatro crianças pequenas — depois que eles foram pegos tentando fugir da região dominada pelo grupo, na província de Kirkuk, no Iraque.
De acordo com o site Iraqi News, o grupo terrorista queimou vivos a mãe e seus quatro filhos, que não tiveram os nomes identificados, em uma cidade a sudoeste de Kirkuk. Eles foram acusados de tentarem abandonar o "califado".
A família foi capturada por militantes enquanto caminhavam por uma estrada que liga a cidade de al-Riyad às montanhas Hamrin. Dentre as quatro crianças estavam três meninas e um menino, de apenas 9 meses de idade.
As cinco vítimas foram queimadas no início de janeiro em frente a uma multidão de espectadores na fortaleza do EI, em Hawija, localizada a 65 quilômetros de Kirkuk.
Enquanto uma coalizão liderada pelo governo do Iraque permanece em seus esforços para libertar Mossul (a segunda maior cidade do país) e limitar as áreas de atuação do EI, os terroristas estão se movendo para estabelecer seu califado e aplicar a Lei Islâmica (Sharia) sobre todos os moradores locais.
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No último mês, o grupo queimou vivos quatro homens acusados de ajudar as forças inimigas em Mossul. Em meio à execução pública, estavam os pais das quatro vítimas que foram forçados a ver as chamas consumirem seus filhos.
"O tribunal islâmico pediu o castigo mais brutal para aqueles quatro homens", disse Ahmed Ramadan, porta-voz da campanha antiterrorismo Deir Ezzor.
Enquanto o EI continua terreno em Mossul, suas ações de violência se tornam cada vez mais desesperadas. O grupo está ameaçando assassinar mais de 750 mil crianças que estão presas na cidade sitiada. De acordo com a organização Save the Children, cerca de 350 mil dos 750 mil moradores presos em Mossul são crianças.
"As crianças estão presas sem terem para onde fugir", disse ao site The Independent Maurizio Crivallero, diretor do Save the Children no Iraque. "Para uma criança, não importa de onde venham as bombas — é a terra que importa. O impacto das armas explosivas no oeste de Mossul é mortal".
Guia-me
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