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Donald Trump é um “Ciro moderno”, celebram líderes evangélicos

 “Trump adora os evangélicos, ama a Deus e ama Israel", garante conselheiro espiritual do presidente



Desde a campanha eleitoral no ano passado, diversos pastores manifestam apoio a Donald Trump por acreditar que há um propósito divino por trás. Enquanto todas as pesquisas de opinião apontavam para Hillary como a vencedora, o empresário Lance Wallnau – que afirma ter um ministério profético – insistia que Deus havia lhe revelado que o “o 45º presidente é Isaías 45”.

Em meados de 2016, diante de centenas de pastores, chegou a declarar que eles estavam diante do “presidente profetizado”, mesmo que toda a mídia previsse uma derrota de Trump nas urnas. Garantiu também que Deus interviria na política americana “pelo bem da Igreja e de Israel”.
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Logo que o republicano assumiu o poder, Wallnau esteve em uma cerimônia oficial e afirmou que Deus usaria o novo presidente como um “Ciro moderno”. Disse ainda que ele traria uma grande transformação ao mundo. Depois disso, outros líderes evangélicos também fizeram afirmações similares.

A comparação é com o rei Ciro, da Pérsia, que segundo Isaías 44:28 e 45:1-13, cumpriria o propósito divino de libertar os judeus do cativeiro babilônico e devolver a eles sua capital, Jerusalém.

Trump está ciente dessa comparação e, durante um discurso em março, mostrou que conhece a vida dessa personalidade histórica: “Ciro, o Grande, líder do antigo Império Persa, disse que a liberdade, a dignidade e a riqueza constituem a maior felicidade da humanidade. Se você der essas três coisas para o seu povo, o amor deles por você nunca morrerá “.

O pastor John Hagee, fundador líder do ministério Cristãos Unidos por Israel, conta que recentemente falou com o presidente sobre o significado de mudar a embaixada neste período da história que marca um ano do jubileu. “Eu disse a ele que Deus mede tudo em blocos de 50 anos. Este é um princípio estabelecido em Levítico capítulo 25”.

Hagee esclareceu à CBN o que ele explicou a Trump: “Se você olhar para 1917, foi um Ano do Jubileu, e a Emenda Balfour foi decretada. Depois de 50 anos, em 1967, Jerusalém foi reunificada por Israel. Você adiciona 50 a 1967 e chega a 2017.”

Ele ressaltou ainda que: “Este é o ano para mudar a embaixada e fazer essa declaração, pois é um momento bíblico de precisão absoluta”.
Você é Ciro

Após o anúncio de Trump nesta quarta-feira (6) sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital dos Estados Unidos – visto por muitos como algo profético – Mike Evans, um influente evangelista e antigo aliado de Trump, voltou a usar a comparação.

Líder de um ministério de intercessão por Israel, Evans revelou ao The Jerusalem Post que o presidente se encontra com evangelistas para orar todas as segundas-feiras. Evans disse que no próximo encontro deste “conselho espiritual” do presidente, ele dirá três palavras: “Você é Ciro”.

Em maio, quando o presidente americano visitou Jerusalém, Evans patrocinou dezenas de outdoors que o lembravam de sua promessa de mudar a Embaixada dos EUA para a lá.

À imprensa, o evangelista negou ter ficado surpreso com o anúncio. “Nós sabíamos qual era seu plano. Eu sabia que ele faria esse discurso e reconheceria Jerusalém. Ele está fazendo o que Israel precisa que ele faça”.

Evans rasga elogios a Trump e diz que, ao contrário do que anunciaram alguns canais de televisão, o presidente não está tomando essa decisão para “agradar sua base eleitoral”. O líder do Jerusalem Prayer Team admite que o republicano só “foi eleito por causa do voto evangélico”, mas ele insiste: “Trump adora os evangélicos, ama a Deus e ama Israel”.

por Jarbas Aragão
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