“Foi como ter uma visão do inferno”, relata. | ||
Ele sobreviveu a três atentados: "Deus cuida de mim" |
A vida do norte-americano Mason Wells é um milagre. Ele sobreviveu a nada menos que três atentados em três anos: Boston, Paris e Bruxelas. Olhando para trás, ele diz que foram experiências que fortaleceram a sua fé.
Wells diz não ter dúvidas que Deus o ajudou a passar por tudo isso.
“Foi literalmente como ter uma visão do inferno”, relatou o jovem durante um programa de rádio. Lembrando de quando dois terroristas suicidas se explodiram perto de onde ele estava, no aeroporto de Bruxelas, no ano passado. Tudo o que ele experimentou está relatado em seu livro “Left Standing: The Miraculous Story of How Mason Wells’s Faith Survived the Boston, Paris, and Brussels Terror Attacks” [Continuo de pé: A história milagrosa de como Mason Wells sobreviveu aos ataques terroristas em Boston, Paris e Bruxelas].
Foram três cenários de morte que ele viu de perto. Em 15 de abril de 2013, Mason ainda era um adolescente. Ele estava a cerca de 100 metros da bomba que explodiu durante a maratona de Boston. “Eu fiquei caído no chão, naquela calçada fria, imaginando que coisas terríveis iam acontecer. Literalmente eu estava numa poça de sangue gigante e, sabe, aquele era o meu sangue… Eu podia ver um estilhaço de metal saindo da minha perna”.
“São nesses momentos difíceis que eu começo a orar… sinto esse consolo vindo sobre mim, algo que eu não consigo explicar. Percebi de maneira muito clara que Deus estava lá e cuidava de mim”, relata. Naquele dia, os terroristas deixaram 3 pessoas mortas e ele era um dos 264 feridos.
Já em 13 de novembro de 2015, o jovem que hoje tem 20 anos vivia em Paris, e estava nas redondezas quando jihadistas atacaram o Bataclan, e saíram atirando nas ruas. Desta vez, foi apenas um grande susto, mas o saldo do atentado foram 130 mortos.
Porém, no dia 22 de março de 2016, ele viu a morte de perto novamente. Mason estava no hall do aeroporto de Bruxelas, quando uma bomba explodiu. Desta vez ele ficou seriamente ferido. Com queimaduras de segundo e terceiro grau pelo corpo e o rompimento do Tendão de Aquiles, precisou passar semanas em recuperação num hospital. Mas ele sobreviveu. Em consequência do ataque, ficaram 35 mortos e mais 300 feridos.
Falando à ABCNews, seu pai disse esperar que essa “maldição que o persegue” termine de uma vez por todas.
Porém, Mason afirma que enfrentou tudo sentindo a presença de Deus e diz que preferiu ser “um sobrevivente e não uma vítima”. Com informações Faith Wire
por Jarbas Aragão
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