“Eles pegam os nossos tesouros espirituais e ridicularizam o que é santo”, alerta Samuel Gonçalves
O pastor Samuel Gonçalves, da Catedral Assembleia de Deus de Cabo Frio, Rio de Janeiro, manifestou sua contrariedade com os vídeos de “humor gospel” que tem se multiplicado na internet brasileira nos últimos meses. Embora não tenha citado ninguém nominalmente, foi enfático em seu posicionamento.
Em seu perfil no Facebook, ele fez o que chama de “alerta”. Chamando a atenção das pessoas que curtem e compartilham material que, a título de humor, muitas vezes acabam ofendendo.
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“Há pessoas imitando línguas estranhas e até mesmo oferecendo aulas (!) de como falar em línguas. Esses youtubers e humoristas tentam fazer piadas depreciando os dons e brincando com a manifestação do Espírito Santo”, reclama o pastor.
Ele pediu aos seus seguidores que não curtam e nem assistam esse tipo de material, pois, argumenta, “eles pegam os nossos tesouros espirituais e ridicularizam o que é santo”. Admitindo que não conhece os produtores desses vídeos, Samuel deixa claro seu descontentamento: “não vejo graça nenhuma nesse tipo de coisa. Devemos lembrar que “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6.7)”.
Mesmo reconhecendo que o senso de humor pode ser saudável para os crentes, ele foi enfático: “não vejo que há sentido em fazer chacota de algo tão precioso na nossa vida com Deus”. Citou ainda o texto de Provérbios 13.13, que diz “O que despreza a palavra traz sobre si a destruição”.
Usando um tom mais pastoral, reforçou a admoestação com o argumento que “Nenhum pai gosta que depreciem ou fiquem ridicularizando os seus filhos, muito menos o Senhor Jesus tem prazer em ver sua igreja e os seus tesouros sendo depreciados”.
Lembrando programas de humor seculares, como o Zorra, que tem ridicularizado pastores e até imitações de culto em esquetes bastante ácidos, Samuel não gostou de ver os youtubers fazendo a mesma coisa. “Agora, ver uma pessoa que se diz cristã usando isso para fazer piadas realmente é ultrapassar os limites. Por isso faço esse alerta”, encerrou.
por Jarbas Aragão
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